26 de nov. de 2009

PÁGINA INÍCIAL


ADMINISTRADORES DE SUCESSO

BILL GATES - ORGANIZAÇÕES DO GRUPO MICROSOF
MAX GEHRINGER - ADMINSTRADOR DE EMPRESAS E ESCRITOR
EDSON ARANTES DO NASCIMENTO (PELÉ) - ORGANIZAÇÕES DO GRUPO PELÉ SPORTS & MARKETING OU PELÉ - UNICEF
ROBERTO JUSTUS - ORGANIZAÇÕES CEO DO GRUPO NEWCOMM, VICE PRESIDENTE DA Y&R E UM DOS EMPRESÁRIOS DE COMUNICAÇÃO DO BRASIL.
SILVIO SANTOS - ORGANIZAÇÕES DO GRUPO SILVIO SANTOS.
SAMUEL KLEIN - ORGANIZAÇÕES DAS CASAS BAHIAS.

21 de nov. de 2009

ENTREVISTA LUIZ BERGAMINI / BANCO REAL



Nome:
Luiz Renê Bergamini

Citar:

Atualmente sou supervisor de atendimento gerencial em uma instituição financeira multinacional, comecei como auxiliar de vendas em comércio atacadista no bairro do Brás em São Paulo.


1) Qual formação Acadêmica?

Sou formado em Administração de Empresas pela Faculdade Santa Marcelina em São Paulo, possuo inglês e espanhol fluentes e atualmente curso pós graduação em administração de empresas na Fundação Getúlio Vargas.


2) Porque escolheu o curso superior que citou, se era o que esperava e se foi decisivo para desempenhar as funções que exerce atualmente?

Escolhi devido à área em que atuava no momento da minha escolha, que era uma corretora de seguros e esse seria um curso que me daria as competências necessárias para crescer nessa promissora área.


3) Qual foi sua trajetória no banco, quantos funcionários estão sob sua responsabilidade e quantas horas trabalha por dia?

Comecei em 2002 como estagiário de uma central de relacionamento no Banco Sudameris Brasil SA, após dois anos o banco foi adquirido pelo Abn Amro Real SA e eu fui efetivado como consultor de crédito imobiliário, após dois anos exercendo a função fui promovido a gerente do segmento Van Gogh (alta renda) e após dois anos como gerente me tornei supervisor da área de atendimento gerencial.


4) O que foi fundamental, durante a sua formação, que o ajudou a tornar um bom supervisor?

Aplicar a teoria da sala de aula na prática, as aulas de recursos humanos e gestão de pessoas foram essenciais para que eu pudesse adquirir algumas competências necessárias a minha função.


5) Quais os conhecimentos e habilidades que o seu cargo exige para o bom desempenho de suas funções?

Gostar de pessoas, saber lidar com pessoas e fazê-las terem motivos para desempenharem um bom trabalho visando sempre o foco em resultados e a satisfação pessoal de cada um.


6) Quais são as oportunidades de atuação do Administrador na Instituição bancária?

O leque de oportunidades é extenso e não cabe aqui colocar todos, vou citar apenas alguns: Cargos de gerência de relacionamento nas agências, gerentes de produtos, gestão de pessoas, mesa de investimentos, departamento de crédito imobiliário entre outras.


6) Você tem toda autonomia para tomar as decisões no cargo que ocupa?

Atualmente possuo moderada autonomia, somente nos casos mais extremos como por exemplo uma mudança de um processo ou desligamento de um funcionário é que eu consulto minha coordenação.


7) Como você prepara para reuniões de trabalho? Como faz para serem rápidas, objetivas e proveitosas?

As reuniões são preparadas com antecedência, com uma pauta simples e sincronizada, procuro o envolvimento de todos os presentes e procuro ser assertivo nas abordagens afim de que a reunião não delongue muito tempo.


9)O que você espera encontrar numa pessoa que pretende trabalhar com você?

Atitude para aprender, motivação para enfrentar desafios e entusiasmo com nossa área afim de fazer o melhor e conquistar o melhor resultado possível.


10) Ao longo da sua carreira, precisou corrigir e/ou aperfeiçoar suas atitudes no ambiente profissional?

Muitas vezes, estamos em constante mudança, eu por exemplo sou uma pessoa mais extrovertida, liberal e mais expansiva, tive que domar esse meu temperamento, não precisei mudar radicalmente o que eu sou, mas aprendi como devo ser em cada momento na organização, seja com minha equipe ou com meus gestores.


11) Na sua opinião, quais as habilidades essenciais para que o administrador alcançe o sucesso profissional nos dias de hoje, em um cenário de mercado de trabalho cada vez mais competitivo?

Tomar muito CHÁ. Rs. Ter Conhecimento, para saber distinguir novas tendências e antecipar-se ao processo de mudança constantes que existem nas organizações, ter Habilidade com a tarefa e buscar sempre aprimorar e conquistar novas competências e ter Atitude de correr atrás dos seus objetivos, metas e anseios.

O ADMINISTRADOR DO SÉCULO XX


O administrador atual é aquele que apresenta uma série de qualidades individuais e profissionais para ajudar as organizações a alcançar seus objetivos. Está inserido num cenário de competitividade e na busca da produtividade com qualidade; descobrindo novas formas de administrar com modernidade num cenário de globalização e terceirização.
Estão conscientes que o seu desenvolvimento pessoal e profissional depende muito mais das suas ações pessoais pela busca de novos conhecimentos. Aqueles que não buscam novos conhecimentos nem se atualizam, não conseguirão ser bem sucedidos, e nem ingressarão ou se manterão inseridos no mercado de trabalho.
Portanto, não basta ser administrador com formação técnico-científica, precisa ir além, têm que ser um empreendedor voltado para os processos de interpretação e elaboração e estar sempre atento às mudanças e as novas tendências do mercado e para isso é preciso qualificar-se e capacitar-se constantemente.
Suas fontes de conhecimento são através de treinamentos, cursos, línguas estrangeiras, seminários internacionais; uma infinita variedade de jornais, revistas e dos diversos recursos da Tecnologia da Informação como aliado indispensável do seu dia a dia, ou seja, a informação esta sempre à mão. E informação é uma das ferramentas indispensáveis num ambiente tão tumultuado e competitivo como o que se apresenta neste inicio de século.
Com a Internet em todos os lugares, o administrador se depara com a presença da informação a todo momento. O comércio eletrônico está mudando a forma como as empresas fazem seus negócios. A cooperação entre as empresas está criando novas alternativas de redução de custo de produtividade. Enfim, modelos totalmente novos estão surgindo, e acompanhar essas mudanças não é nada fácil, mas absolutamente necessário.
Seu desafio é contribuir para a construção de uma organização baseada na aprendizagem como um processo contínuo de renovação e de transformação do conhecimento que ocorre no dia-a-dia das organizações.
Ao desenvolver a capacidade de aprendizagem em seu grupo de trabalho, identifica novas habilidades, bem como as barreira e bloqueios que podem prejudicar o desempenho dentro de uma organização e modificar, quando necessário, as estruturas, estratégias e processos; ocasionado a descoberta novas formas produtivas dentro da empresa.
Saber conduzir com firmeza e sensibilidade as pessoas que estão sob seu comando é, também, uma das característica do administrador deste século. Deverá ser capaz de coordenar ações, integrar resultados, promover interações, imprimindo sua marca ao tempo e aos fatos com talento.
Planejar, organizar, dirigir e controlar várias áreas da empresa de maneira que, asumindo o papel de líder, todas melhorem o desempenho e produtividade e assim atinjam a mesma finalidade na atuação na cadeia produtiva.
As organizações exigem do administrador total participação e comprometimento, pois sua opinião e visão de futuro são considerados dentro do sistema organizacional; e suas criticas mudam normas, regras e padrões no processo produtivo. A pressão da reação rápida, da resposta em curto espaço de tempo, está impressa nas atitudes e comportamentos e, gerenciar eficazmente o tempo é um diferencial competitivo tanto para empresas quanto para os profissionais em geral.
O administrador tem visão do todo e não das partes. Quebra-se o paradigma de que o administrador tenha que ser o proprietário do negócio e passar a função para aos herdeiros. Na administração moderna surge a figura do administrador assalariado, que antes só poderia ir até certo ponto na organização, mas que agora ultrapassa esse ponto, surgindo a figura do administrador que busca inovação e aperfeiçoamento e tem se mostrado competente.
Tem uma visão sistêmica, onde vê o todo desde, desde proprietários e acionistas a clientes e fornecedores, ou seja todas as partes interessadas (stakeholders).
O administrador deve buscar as qualidades de um bom líder, pois é necessário que ele aja de forma coerente para que as pessoas façam o que ele deseja naturalmente e não através de coerção.
Ao mesmo tempo em que se deve dosar e saber o momento que é necessário utilizar sua autoridade.

TEORIA CONTINGENCIAL


A teoria da contingência baseia-se na premissa da inexistência de um modelo que se adapte a todas as empresas em todas as circunstâncias, pois as mudanças ocorrem nos sistemas em função do impacto de determinados tipos de ocorrências.
No inicio da década de 60, uma pesquisa feita para observar quais os modelos estruturais organizacionais mais eficazes constatou que a estrutura da organização e o seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo. Essa pesquisa quebrou a paradigma de que a teoria clássica era a mais eficiente, surgiu então a teoria da contingência, pois não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas para o alcance eficaz dos objetivos.
Essas pesquisas verificaram se as empresas eficazes seguiam os pressupostos da Teoria Clássica como: hierarquia de autoridade, amplitude de controle, divisão de trabalho, dentre outras. A Teoria da Contingência enfatiza que não há nada de absoluto, ou seja, tudo é relativo nas organizações ou na teoria administrativa. Existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos nas organizações.
Não se alcança a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional, ou seja, não existe uma forma única e melhor para organizar no sentido de se alcançar os objetivos variados das organizações dentro de um ambiente também variado.
Não temos fórmulas, mas respeito, ética, espírito empreendedor, compromisso, flexibilidade e para nortear tudo isso, metas claras e definidas, são com certeza um agradável caminho a ser seguido pelas atuais organizações.

TEORIA DA BUROCRÁCIA


A teoria da burocracia foi formalizada por Max Weber que, partindo da premissa de que o traço mais relevante da sociedade ocidental, no século XX, era o agrupamento social em organizações, procurou fazer um mapeamento de como se estabelece o poder nessas entidades. Construiu um modelo ideal, no qual as organizações são caracterizadas por cargos formalmente bem definidos, ordem hierárquica com linhas de autoridade e responsabilidades bem delimitadas. Assim, Weber cunhou a expressão burocrática para representar esse tipo ideal de organização, porém ao fazê-lo, não estava pensando se o fenômeno burocrático era bom ou mau. Weber descreve a organização dos sistemas sociais ou burocracia, num sentido que vai além do significado pejorativo que por vezes tem. Burocracia é a organização eficiente por excelência. E para conseguir essa eficiência, a burocracia precisa detalhar antecipadamente e minuciosamente como as coisas deverão ser feitas.mas acaba se esquecendo dos aspectos variáveis que se devem ser considerados, o que na sua negligencia acaba trazendo diversas disfunções na realização de ações especificas Segundo Weber, a burocracia tem os seguintes princípios fundamentais:
Características da Burocracia:
• Caráter legal das normas e regulamentos: é uma organização ligada por normas e regulamentos
• Caráter formal das comunicações: são registradas por escrito
• Divisão racional do Trabalho
• Impessoalidade: relação a nível de cargos, e não de pessoas
• Hierarquia: cada cargo inferior deve estar sob supervisão do cargo automaticamente superior
• Rotina: o funcionário deve fazer o que a burocracia manda; não tem autonomia.
• Meritocracia: a escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica
• Especialização da Administração: separação entre propriedade e administração
• Profissionalização
• Previsibilidade: prever as ações; através das normas.
Disfunções da Burocracia:
• Internalização das regras: Elas passam a de "meios para os fins", ou seja, às regras são dadas mais importância do que às metas.
• Excesso de Formalismo e papelatório: Torna os processos mais lentos.
• Resistências às Mudanças.
• Despersonalização: Os funcionários se conhecem pelos cargos que ocupam.
• Categorização como base no processo decisorial: O que tem um cargo maior toma decisões, independentemente do que conhece sobre o assunto.
• Super conformidade as Rotinas: Traz muita dificuldade de inovação e crescimento.
• Exibição de poderes de autoridade e pouca comunicação dentro da empresa.
• Dificuldade com os clientes: o funcionário está voltado para o interior da organização, torna difícil realizar as necessidades dos clientes tendo que seguir as normas internas.
• A Burocracia não leva em conta a organização informal e nem a variabilidade humana.
Fatores que desenvolveram a Burocracia, segundo Weber:
• Economia Monetária: a moeda racionaliza as transações econômicas
• Superioridade Técnica: a Burocracia é superior a qualquer outro tipo de organização
Uma dada empresa tem sempre um maior ou menor grau de burocratização, dependendo da maior ou menor observância destes princípios que são formulados para atender à máxima racionalização e eficiência do sistema social (por exemplo, a empresa) organizado.

TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS


Na teoria das relações humanas, os enfoques são nas "pessoas". A máquina, o método de trabalho e a organização formal dão lugar aos aspectos psicológicos e sociológicos.
Coube a George ELTON MAYO (1880-1949), considerado o "pai das relações humanas", auxiliado por F.J. Roethlisberger (1898-1974), iniciar estudos na Western Electric Company, empresa localizada no bairro de Hawthorne, em Chicago. Tal experiência recebeu o nome de Hawthorne esse estudo foi desenvolvido por fases e teve a duração de 1927 a 1932, que permitiu o aparecimento de novos conceitos sobre administração, assim a organização industrial teria duas funções básicas:
- A função econômica - produzir bens e serviços
- A função social - distribuir satisfações.
Os resultados permitiram o estabelecimento dos princípios básicos da Escola de Relações Humanas, que veio a se formar logo em seguida, e chegaram as seguintes conclusões:
a) O nível de produção é resultante da integração social - o nível de produção não é determinado pela capacidade física ou fisiológica do empregado, mas pela capacidade social do trabalhador que, quanto mais integrado socialmente ao grupo, mas produzirá;
b) O comportamento social dos empregados se apóia totalmente no grupo - o operário não age isoladamente, mas sim como membro do grupo;
c) As recompensas como as sanções sociais são importantes - tanto as recompensas como as sanções aplicadas pelo grupo tinham para o operário um efeito muito superior àquelas aplicadas pela empresa;
d) Os grupos informais são diversos - a empresa passou a ser visualizada como uma organização social composta de diversos grupos informais: que definem suas regras de comportamento, suas formas de recompensas e punições, seus objetivos, suas crenças; cuja estrutura nem sempre coincide com a organização formal da empresa;
e) As relações humanas são intensas e constantes - os indivíduos dentro da organização participam de grupos sociais e mantêm-se em uma constante interação social; seu comportamento é influenciado pelo meio ambiente e pelas normas existentes;
f) A importância do conteúdo do cargo afeta o moral do trabalhador - trabalhos simples e repetitivos tornam-se monótonos e maçantes, afetando de forma negativa o trabalhador e reduzindo sua eficiência;
g) Deve se dar ênfase aos aspectos emocionais - os elementos emocionais do comportamento humano passam a merecer uma observação e acompanhamento especial. Os pontos de vista de Elton Mayo
a) O trabalho é uma atividade grupal - o nível de produção é mais influenciado pelas normas do grupo do que pelos incentivos salariais e materiais;
b) O operário não reage isoladamente - a reação do operário não é uma atitude isolada, mas sim a atitude de um membro de um grupo social;
c) A administração tem uma tarefa básica - deverá formar uma elite capaz de compreender e de se comunicar, através de chefes democráticos, persuasivos e simpáticos;
d) Há necessidade de "estar junto" e de "ser reconhecido" - a pessoa é motivada essencialmente por estas duas necessidades, desse modo, receber uma adequada resposta;
e) E a fábrica, como uma nova unidade social, será o futuro - a fábrica surgirá como uma nova unidade social, proporcionando um novo lar, um local de compreensão e segurança emocional.

ESCOLA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO


No campo específico da administração das empresas, coube a dois engenheiros o lançamento dos fundamentos de uma Teoria Geral da Administração, dando origem à chamada Escola Clássica da Administração.
O primeiro deles foi o norte-americano Frederick Taylor (1856-11915), com sua obra “Shop Management” (Gerência de Fábrica), lançada em 1903, que teve uma repercussão enorme nos meios acadêmicos e empresariais. O segundo - grego de nascimento, porém educado na França - foi o também conhecido engenheiro Henri Fayol (1841/1925), com seu trabalho “Administracion Industrielle et Generale”, publicado em 1916, e que, como o livro de Taylor, ganhou um prestígio extraordinário.
Do ponto de vista didático, costuma-se dividir a Escola Clássica ou Teoria Clássica da Administração em dois grupos: o primeiro grupo encabeçado por F. Taylor chamado “Administração Científica”; e o segundo liderado por H. Fayol, denominado “Teoria Clássica da Administração”.

Assim, a abordagem clássica da Administração cobre duas áreas distintas: a operacional, de Taylor, com ênfase nas tarefas; e a administrativa, de Fayol, com ênfase na estrutura organizacional.

Para deixar claro essa função coordenadora, Fayol assim define o ato de administrar:

1- Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação.
2- Organizar: constituir o duplo organismo da empresa, material e social.
3- Comandar: dirigir e orientar o pessoal
4- Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos.
5- Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.

Segundo Fayol, a Administração não se refere apenas ao topo da organização: existe uma proporcionalidade da função administrativa, que não é privativa da alta cúpula, mas, ao contrário, se distribui por todos os níveis hierárquicos. Segundo ele, tudo em Administração é questão de medida, de ponderação e de bom senso. Os princípios que regulam a empresa devem ser flexíveis e maleáveis, e não rígidos.

São princípios fundamentais de Fayol:
1- divisão de trabalho;
2- autoridade e responsabilidade;
3- disciplina;
4- unidade de comando;
5- unidade de direção;
6- subordinação dos interesses individuais ao interesse geral;
7- remuneração justa ao pessoal;
8- centralização;
9- linha de autoridade;
10- ordem;
11- equidade;
12- estabilidade do pessoal;
13- iniciativa e;
14- espírito de equipe.

A Teoria Clássica de Fayol concebe a organização em termos de estrutura, forma e disposição das partes que a constituem. Assim, a estrutura e a forma de organização marcam a essência Teoria Clássica, como concebida por Fayol.

ESCOLA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA


Principal obra: “Princípios da Administração Científica”, de Taylor em 1911. O nome é devido aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração, preocupada com o aumento da eficiência da indústria no nível operacional (operários).

Principal objetivo da Administração Científica: “Assegurar a máxima prosperidade para o empregador junto com a máxima prosperidade para o empregado”.

1º PERÍODO DE TAYLOR:

Preocupou-se, originalmente com a eliminação do desperdício na indústria americana e com o aumento da produtividade através da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial.

Preocupou-se com as técnicas de racionalização do trabalho, através da análise de tempos e movimentos;

Concluiu que o operário médio produzia muito menos do que era capaz;

Necessidade de criar um sistema de incentivos (pagar mais a quem produz mais)

Ênfase na tarefa (divisão do trabalho), na racionalização, na redução dos tempos de execução do trabalho do operário: predomínio da atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários à execução de uma tarefa, para o tempo-padrão, permitindo a especialização do operário e o reagrupamento de movimentos, operações, tarefas, etc., que constituem a chamada “Organização Racional do Trabalho”.

ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO:

ANALISE DO TRABALHO DOS ESTUDOS DE TEMPOS E MOVIMENTOS

ESTUDO DA FADIGA HUMANA

DIVISÃO DO TRABALHO ESPECIALIZAÇÃO DO OPERÁRIO

DESENHO DE CARGOS E TAREFAS

INCENTIVOS SALARIAIS E PRÊMIOS DE PRODUÇÃO

CONCEITO DE “HOMO ECONOMICUS”

CONDIÇÕES DE TRABALHO

PADRONIZAÇÃO

SUPERVISÃO FUNCIONAL

2º PERÍODO DE TAYLOR:

Desconhecimento, por parte da gerência, das rotinas e do tempo para a sua realização;

Falta de uniformidade das técnicas e métodos de trabalho

(empirismo);

Crença dos operários de que um maior rendimento homem / máquina resultaria em desemprego ou redução de tarifas de salários; (problema da vadiagem dos operários – “soldering”);

Para Taylor, a Administração Científica é mais uma evolução do que uma teoria, tendo 75% de análise e 25% de bom senso.

Visão de baixo para cima, do operário para o supervisor e gerente, do chão de fábrica para a cúpula, das partes para o todo.

Visão de homem pessimista: homem irresponsável, vadio e negligente.

PRINCÍPIOS DE TAYLOR NA 2ª FASE

(Princípios de administração científica, 1911).

(classificação segundo CHIAVENATO):

PRINCÍPIO DO PLANEJAMENTO

PRINCÍPIO DO PREPARO

PRINCÍPIO DO CONTROLE

PRINCÍPIO DA EXECUÇÃO

O SURGIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO


Desde o princípio da natureza humana, o homem sentiu a necessidade de se organizar em sociedade para alcançar, através de seus esforços, os seus objetivos. Daí surgiram as primeiras empresas tradicionais, da época dos assírios, babilônios, fenícios etc., que trazem princípios administrativos básicos que são utilizados até hoje pelos teóricos da administração.

Pode-se observar que antes do surgimento das grandes empresas, a história da administração é uma história de governos, cidades, exércitos ou organizações religiosas. As grandes empresas surgem a partir da Revolução Industrial que ocorreu no final do século XVIII estendendo-se ao longo do século XIX e chegando ao começo do século XX.

A Revolução industrial teve duas fases: A primeira de 1780 a 1860, que é a utilização do carvão como principal fonte de energia e do ferro como principal matéria-prima. Teve início com o advento da máquina de fiar, do tear hidráulico e posteriormente do tear mecânico e do descaroçador de algodão, provocando a mecanização das oficinas e da agricultura. Tudo isso veio substituindo o trabalho do homem e do animal pela máquina, transformando o artesão em operário e a pequena oficina dá lugar à fábrica ou à usina. Essa evolução faz com que haja migrações, iniciando então a urbanização em torno das indústrias e trazendo uma revolução nos meios de transporte e nas comunicações: surgimento da navegação a vapor, da locomotiva a vapor, do telégrafo e do telefone.

A segunda fase da Revolução Industrial ocorre de 1860 a 1914. É a revolução da eletricidade, dos derivados de petróleo como novas fontes de energia e do aço como matéria-prima. Surge a maquinaria automática tornando necessária a especialização do operário. Os meios de transporte e as comunicações evoluem, surgem as estradas de ferro, o automóvel, o avião, o telégrafo sem fio, e o rádio. O capitalismo se fortalece surgindo então as grandes organizações multinacionais. Depois de tudo isso o mundo já não seria mais o mesmo e, com toda essa transformação, surge a administração moderna em contrapartida ao crescimento acelerado e desorganizado das empresas e à necessidade de se organizarem para se tornarem competitivas.

Com a necessidade das empresas de produzirem mais e com eficiência para fazer face à intensa concorrência e competição do mercado, aparecem os primeiros métodos científicos trazidos pela publicação das experiências de dois engenheiros, um era americano, Frederick Winslow Taylor (1856-1915), o outro engenheiro era francês, Henri Fayol (1841-1925).