21 de nov. de 2009

O ADMINISTRADOR DO SÉCULO XX


O administrador atual é aquele que apresenta uma série de qualidades individuais e profissionais para ajudar as organizações a alcançar seus objetivos. Está inserido num cenário de competitividade e na busca da produtividade com qualidade; descobrindo novas formas de administrar com modernidade num cenário de globalização e terceirização.
Estão conscientes que o seu desenvolvimento pessoal e profissional depende muito mais das suas ações pessoais pela busca de novos conhecimentos. Aqueles que não buscam novos conhecimentos nem se atualizam, não conseguirão ser bem sucedidos, e nem ingressarão ou se manterão inseridos no mercado de trabalho.
Portanto, não basta ser administrador com formação técnico-científica, precisa ir além, têm que ser um empreendedor voltado para os processos de interpretação e elaboração e estar sempre atento às mudanças e as novas tendências do mercado e para isso é preciso qualificar-se e capacitar-se constantemente.
Suas fontes de conhecimento são através de treinamentos, cursos, línguas estrangeiras, seminários internacionais; uma infinita variedade de jornais, revistas e dos diversos recursos da Tecnologia da Informação como aliado indispensável do seu dia a dia, ou seja, a informação esta sempre à mão. E informação é uma das ferramentas indispensáveis num ambiente tão tumultuado e competitivo como o que se apresenta neste inicio de século.
Com a Internet em todos os lugares, o administrador se depara com a presença da informação a todo momento. O comércio eletrônico está mudando a forma como as empresas fazem seus negócios. A cooperação entre as empresas está criando novas alternativas de redução de custo de produtividade. Enfim, modelos totalmente novos estão surgindo, e acompanhar essas mudanças não é nada fácil, mas absolutamente necessário.
Seu desafio é contribuir para a construção de uma organização baseada na aprendizagem como um processo contínuo de renovação e de transformação do conhecimento que ocorre no dia-a-dia das organizações.
Ao desenvolver a capacidade de aprendizagem em seu grupo de trabalho, identifica novas habilidades, bem como as barreira e bloqueios que podem prejudicar o desempenho dentro de uma organização e modificar, quando necessário, as estruturas, estratégias e processos; ocasionado a descoberta novas formas produtivas dentro da empresa.
Saber conduzir com firmeza e sensibilidade as pessoas que estão sob seu comando é, também, uma das característica do administrador deste século. Deverá ser capaz de coordenar ações, integrar resultados, promover interações, imprimindo sua marca ao tempo e aos fatos com talento.
Planejar, organizar, dirigir e controlar várias áreas da empresa de maneira que, asumindo o papel de líder, todas melhorem o desempenho e produtividade e assim atinjam a mesma finalidade na atuação na cadeia produtiva.
As organizações exigem do administrador total participação e comprometimento, pois sua opinião e visão de futuro são considerados dentro do sistema organizacional; e suas criticas mudam normas, regras e padrões no processo produtivo. A pressão da reação rápida, da resposta em curto espaço de tempo, está impressa nas atitudes e comportamentos e, gerenciar eficazmente o tempo é um diferencial competitivo tanto para empresas quanto para os profissionais em geral.
O administrador tem visão do todo e não das partes. Quebra-se o paradigma de que o administrador tenha que ser o proprietário do negócio e passar a função para aos herdeiros. Na administração moderna surge a figura do administrador assalariado, que antes só poderia ir até certo ponto na organização, mas que agora ultrapassa esse ponto, surgindo a figura do administrador que busca inovação e aperfeiçoamento e tem se mostrado competente.
Tem uma visão sistêmica, onde vê o todo desde, desde proprietários e acionistas a clientes e fornecedores, ou seja todas as partes interessadas (stakeholders).
O administrador deve buscar as qualidades de um bom líder, pois é necessário que ele aja de forma coerente para que as pessoas façam o que ele deseja naturalmente e não através de coerção.
Ao mesmo tempo em que se deve dosar e saber o momento que é necessário utilizar sua autoridade.

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